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O exato momento que Sepultura parou de ser comparado ao Slayer, segundo Andreas Kisser

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O exato momento que Sepultura parou de ser comparado ao Slayer, segundo Andreas Kisser
O exato momento que Sepultura parou de ser comparado ao Slayer, segundo Andreas Kisser (Foto: Reprodução)

A história do Sepultura é marcada por sua evolução musical e busca incessante por uma identidade própria no cenário do metal. Um dos momentos mais significativos nessa jornada ocorreu após o lançamento de "Arise" no início da década de 1990. Segundo o guitarrista Andreas Kisser, foi nesse período que a banda deixou de ser constantemente comparada ao Slayer e outras influências, encontrando sua voz distintiva.
Até a chegada de "Arise", o Sepultura frequentemente era associado a bandas de renome, como o Slayer e Possessed. Essas comparações eram, de certa forma, elogiosas, uma vez que essas bandas eram ídolos para os membros do Sepultura. No entanto, conforme Andreas Kisser relembra, chegou um ponto em que a banda sentiu a necessidade de trilhar seu próprio caminho musical e de definir uma identidade única.

"Foi realmente após o lançamento de 'Arise', por volta de 1993-1994, que o Sepultura encontrou sua identidade distintiva. Até aquele ponto, as pessoas frequentemente comparavam nossa música com bandas como Slayer e Possessed. Essas comparações não nos incomodavam, afinal, essas bandas eram nossos ídolos, e ser comparado a eles era lisonjeiro. Entretanto, chegou um momento em que percebemos que precisávamos encontrar nossa própria identidade. Começamos a perder o receio de arriscar e a trilhar nosso próprio caminho musical", revela Kisser ao Provoca.
Esse momento de autodescoberta marcou uma virada crucial na história do Sepultura. A banda não apenas encontrou sua identidade, mas também se estabeleceu como um dos principais expoentes do metal, influenciando gerações de músicos e conquistando uma base de fãs dedicada em todo o mundo.

Ao longo de sua carreira, o Sepultura continuou a inovar e a explorar novos horizontes musicais, mantendo-se fiel à sua busca por originalidade e autenticidade. A jornada da banda é um testemunho do poder da autoexpressão e da determinação em seguir seu próprio caminho, independentemente das comparações iniciais.



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