Boogarins celebra 10 anos do álbum ‘As Plantas que Curam’ no Casarão Studio, em Piracicaba/SP
Boogarins
A banda brasileira de rock psicodélico Boogarins volta a Piracicaba (SP) no dia 26 de julho (sexta-feira), no Casarão Studio, com o show que comemora os 10 anos do primeiro álbum de estúdio, ‘As Plantas que Curam‘. O show do quarteto marca a estreia do projeto Casarão Nights, que uma vez por mês trará uma banda de destaque na música nacional.
Ingressos à venda: www.sympla.com.br/boogarins—casarao-nights2519209.
A banda de abertura será a piracicabana emo/indie Chão de Taco, que faz parte do cast do selo Casarão Records.
A série de shows que celebram 10 anos de ‘As Plantas que Curam também marca os dez anos de uma sólida e continuamente promissora carreira, composta por seis álbuns de estúdio, uma indicação ao Grammy Latino e shows que percorreram o mundo, passando por festivais como Rock in Rio Lisboa, Primavera Sound, Coquetel Molotov, Coachella, Arts Festival, Lollapalooza e South by Southwest.
Neste show, que chega a Piracicaba após passar por diversas cidades pelo país, Boogarins executa ao vivo o repertório de ‘As Plantas que Curam’ com todo o vigor e lisergia que já é marca registrada das performances ao vivo da banda.
Na esteira do movimento da nova música brasileira — vivida pelos integrantes da Boogarins nos festivais independentes de Goiânia (GO) — ‘As Plantas que Curam’ sintetizou a onda neo-psicodélica e de gravações lo-fi que ganhava fãs por todo o mundo, traduzindo o zeitgeist do cenário musical internacional.
Em matéria de capa da Folha Ilustrada em 2013, comentando o lançamento, Lúcio Ribeiro escreveu: “Filhos de um estado que respira música sertaneja e de uma capital onde jovens menos ‘agroboys’ enveredam pelo indie rock, o Boogarins passou a pertencer à casta de bandas que construíram seu nome no mercado internacional, como Cansei de Ser Sexy e Sepultura”.
Gravado de forma totalmente caseira, em 2012, e compartilhado pela própria banda na internet, ‘As Plantas que Curam’ floresceu de forma espontânea, fazendo com que a música do grupo alcançasse lugares e pessoas inesperadas e o disco fosse descoberto (e lançado oficialmente) pelo selo nova-iorquino Other Music em outubro de 2013. Em 2014, com pouquíssimas apresentações em solo brasileiro, a banda já saía em uma turnê de mais de 100 shows pela Europa e Estados Unidos, tocando em festivais como SXSW, Primavera Sound e Les Ardentes.
Além de formar a base dos dez anos seguintes, preenchidos com discos como Manual (2015), Lá vem a morte (2017), Sombrou Dúvida (2019) e Manchaca Vol 1. (2020) e Machaca Vol 2. (2022), as canções seguiram crescendo nos palcos, rádios e streamings, angariando cada vez mais fãs ao redor do mundo e em constante transformação nas inventivas e imprevisíveis performances ao vivo que caracterizam a banda.
Presente em diversas listas de melhores do ano dentro e fora do Brasil (Rolling Stone, Chicago Tribune, UOL), ‘As Plantas que Curam’ fez com que desde o princípio a banda fosse comparada a nomes como Pink Floyd, Mutantes, Clube da Esquina, seus contemporâneos australianos Tame Impala, entre outros.
Ao misturar diferentes influências e referências, Boogarins desenvolveu uma sonoridade única, criou sua própria linguagem e foi uma das forças responsáveis por dar nova vida à psicodelia brasileira, marcando uma nova geração e se conectando às anteriores.
Canções como “Lucifernandis”, “Erre”, “Infinu” e “Doce”, carregadas de texturas próprias e de uma lírica fluída e envolvente, tornam esse disco essencial na discografia dos anos 2010 e o Boogarins um dos principais expoentes do rock brasileiro.
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